Sabe aquela paisagem que você vê através de fotos quando planeja sua viagem e fica grudada na sua cabeça até que de fato você esteja ali ao vivo e a cores para apreciar?
Foi bem assim a minha ansiedade para ver o pôr do sol de Uluwatu, um templo hinduísta que fica a beira de um penhasco de frente para o mar.
Faltava apenas 30 minutos para o pôr do sol, quando chegamos em Uluwatu. Foi uma agitação imensa no carro até conseguirmos chegar lá. Deixamos para fazer o passeio, quando nos hospedamos em Seminyak, devido a melhor proximidade se comparada a Ubud. Contratamos o motorista às 15h45min para nos pegar às 16h45min no hotel e ainda nos perdemos por quase 30 minutos tentando voltar para o hotel. Com certeza essa tarde foi excitante, só não perdeu para o dia que quase perdemos o vôo de Kuala Lumpur para Bali.
Também vale a pena ter cuidado extra em Uluwatu, já que o trombadinhas dos macacos residem lá.
Arrisco dizer que nunca vi um pôr do sol tão bonito:
Acontece um tipo de apresentação de dança com fogo no penhasco nesse mesmo horário (ao redor das 18h), a entrada é 70 000 Rúpias. As pessoas ficam numa espécie de arquibancadas, então acredito que além de verem o espetáculo podem contemplar sob alguns ângulos o pôr do sol. Eu ouvi o barulho de tambor, muitas pessoas rindo e batendo palmas, tenho que dizer que fiquei tentada. Se eu não tivesse outros planos voltaria lá num outro dia para ver a performance.
As danças balinesas são tão marcantes que esse programa é incorporado à nossa listinha naturalmente. Quero dizer que, apesar de eu já ter saído do meu hotel com a intenção de assistir a uma perfomance, também já fui surpreendida com apresentações num restaurante que entrei. E foi exatamente o que aconteceu nesta noite após a visita a Uluwatu.
Pedimos que o motorista nos sugerisse um lugar legal para jantar. Ele nos levou até a praia de Jimbaran ao restaurante Caviar Cafe. Fiquei impressionada quando atravessei de um lado para o outro do restaurante e saímos na areia da praia:
As mesas iluminadas à vela formavam um grande tapete ao longo da praia curva de Jimbaran. Cada restaurante possuia um palco para apresentação de dança balinesa. Uma bandinha de 3 músicos ia de mesa em mesa, perguntando a nacionalidade dos turistas e improvisavam uma música de seus respectivos países. Acho que nem preciso dizer que eles tocaram "Ai se eu te pego pra nós". Rsrs
Estes restaurantes servem frutos do mar frescos, ou seja, escolhe-se os frutos ainda no gelo ou tanque, eles são pesados e depois preparados, conforme o gosto do cliente. O preço dos restaurantes da orla é bem azedinho para os padrões indonésios, os quais são bem acessíveis. Pedimos camarões gigantes e "red fish" na brasa com molho balinês , arroz papa e espinafre regado de pimenta felizes por mais um dia agitado que terminou muito bem.
Bintang, cerveja indonésia deliciosa que lembra a Itaipava
Nos próximos posts falarei sobre a Floresta dos macacos (Wenara wana) e sobre os templos ao redor de Ubud. As fotos dos macacos estão engraçadíssimas.
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