crispy chicken, soda, sal com pimenta e o mapinha companheiro de viagem
A senhora que me atendeu foi muito simpática e me deu as informações para chegar até o POW (algo com a pronúncia do tipo pôro-suiumsô). Ela fez um mapinha depois de eu ter mostrado o nome em coreano do lugar que eu desejava ir (tenho um "tradutor oficial" que trabalha comigo, Mr. Jamg, uma simpatia, falo em Inglês, ele transcreve pro Coreano), haja visto que ela não falava nada em Inglês, como a maior parte das pessoas aqui em Geoje. Um fato curioso é que ela escreveu o mapinha, certificou-se do meu atendimento e levou o papel consigo de volta. O mesmo havia acontecido dois dias antes num mercadinho, a menina que me deu a informação reteve o papel. Dessa vez não me fiz de comedida, apontei e pedi o papel, lançando um obrigada em coreano após ter alcançado o êxito. Eles adoram quando você fala na língua deles, mesmo que desengonçadamente.
Fui a pé, pois assim poderia desbravar o lugar, reparar mais suas casas, pessoas, hábitos, vegetação etc...
Encontrei o Gohyeonseong Fortress na mesma rua do POW Camp (0,6 km de distância)
Encontrei uma plantação em meio a cidade
Encontrei lojas de "exatamente não sei o quê", já que eles adesivam tudo, não permitindo que enxerguemos dentro e que entendamos o que está escrito por fora.
Após minha caminhada fotográfica cheguei ao meu destino final em praticamente 1h30 min, mas se não fosse esse meu dom de parar para devaneios me tomaria no máximo 30 minutos.
O POW (prisioner of war) Camp é um museu, cujo objetivo é mostrar, à luz da visão sul coreana, a rotina dos soldados do exército inimigo capturados e trazidos para ilha de Geoje. Começa retratando, os participantes a história e o avanço geográfico da guerra da coréia (1950-1953).
Logo depois apresenta uma série de recursos para contar o dia-a dia dos presos como esculturas e animações em 3D projetadas sobre as maquetes com um apresentador passeando explicando cada coisa, esse mesmo apresentador ora é interrompido para dar lugar a projeção de soldados, vivendo seus dias no local.
Logo depois apresenta uma série de recursos para contar o dia-a dia dos presos como esculturas e animações em 3D projetadas sobre as maquetes com um apresentador passeando explicando cada coisa, esse mesmo apresentador ora é interrompido para dar lugar a projeção de soldados, vivendo seus dias no local.
Segundo o museu, presos comunistas e não comunistas tinham conflitos internos na prisão.
As esculturas de cera são impactantes, uma vez que em sua fisionomia exibem todo horror de uma guerra. Percebi que eles pintam um cenário, em que tanto os presos comunistas como os não comunistas eram bem tratados, pois a coréia do Sul seguia a Convenção de Genebra, a qual estabelece direitos humanitários aos combatentes de uma guerra e direitos também.
Passeando pelo museu conheci uma família de sul coreanos super simpática. Passamos a tarde visitando o museu, depois eles me levaram para um restaurante para me ensinar a comer com os chopsticks (ou hashis), tarefa na qual fracassaram, mas que rendeu ótimas gargalhadas para as crianças. As crianças sul coreanas são super espertas e as que falam em Inglês, o faz super bem.
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