O museu do Cairo é um local exepcional, pois permite ver o Egito antigo dividido em partes, desde o antigo (3200 a.c. -2300 a.c.) ao novo império (1580a.c.-525a.c.). Visitar as pirâmides de Gizé e passar no museu para apreciar os artefatos, os sarcófagos, o processo de mumificação e monumentos são atividades essenciais para entender a grandiosidade da civilização egípcia.
O museu do Cairo deixa a desejar na forma, em que as coisas estão organizadas, umas atoladas sobre as outras e sem legendas informativas. Na sala principal no primeiro andar existem caixotes fechados com coisas que nunca foram expostas. Para a felicidade da história mundial, um novo museu está sendo construído próximo a Gizé e em 2015 estará concluído, espero que com esse advento os itens tenham uma apresentação mais didática e harmoniosa.
Divulgação- Museu do Cairo
A ala de Tutankamon, localizada no segundo pavimento, com os tesouros achados na expedição do britânico Howard Carter em 1922, é a protagonista do museu, principalmente pelas joias, mobílias e pela famosa máscara de ouro e lápis lazúli.
Divulgação- Máscara de Tutankamon
Fomos ao museu por conta própria, já que nosso hostel estava há menos de 10 minutos de lá. Dentro do museu contratamos um guia credenciado, para que ele nos explicasse cada coisa e ficamos felizes, pois saímos de lá com um vasto entendimento sobre o processo de mumificação, sobre as pessoas que eram enterradas no sítio das pirâmides e sobre a civilização egípcia de um modo geral. Pagamos 200 liras por 1 hora e meia. Li em muitos blogs que as pessoas em geral saem decepcionadas com a visita ao museu, de certa forma vazias pela falta de informação do lugar. A contratação de um guia pode ser a cereja do bolo, pois não existe audio guide neste museu. Existe muito pilantra pelas ruas do Cairo tentando se dam bem e aplicando golpes, muitos turistas são desviados para lojas locais com a informação de que o museu está fechado ou somente aberto para visitas em grupo. O dono do hostel, em que ficamos nos alertou sobre esse fato, pudemos constatar a veracidade, pois um cara nos abordou, dizendo querer ajudar (não pedimos ajuda) e apontou para o lado oposto à verdadeira entrada, tentando nos desviar do caminho correto. Do outro lado certamente cairíamos na história de que o museu estava fechado e iríamos até uma loja de papiro ou antiguidades que outra pessoa, inserida no golpe, nos indicaria. Com todos inconvenientes, valeu super a pena visitar o museu do Cairo, foi acertada a escolha de ser esse local o meu primeiro ponto turístico na cidade.
Algumas curiosidades que aprendemos:
- No processo de mumificação, os egípcios retiravam primeiramente o sangue e logo depois todos os órgãos das múmias, exceto o coração. Os órgãos eram preservados primeiro com sal e depois banhados em óleo, envolvidos com atas e colocados em pequeno caixões de ouro.
- Os egípcios acreditavam que o coração seria necessário na vida após a morte, também era ele que dizia se uma pessoa iria para o inferno (coração pesado) ou para o paraíso(coração leve).
- Além de tesouros, eram colocados nas pirâmides comida, pets do faraó e objetos do dia a dia como jogo de xadrês, cama, roupas, pente e tesoura (esses itens podem ser istos na sala de tutankamon). Isso tudo porque era acreditado vida após a morte no egito antigo.
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